Estudantes realizam Feira das Nações e fazem viagem pelo mundo

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Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maquete das pirâmides do Egito; comidas típicas da África do Sul; histórias em quadrinhos de origem japonesa (os chamados mangás); desfile das delegações vestidas a caráter e apresentações de danças típicas foram alguns dos símbolos representados na Feira das Nações – Unindo Cultura e Tecnologia. Protagonizado pelos estudantes da Escola Estadual Severino Vieira (Tempo Integral), no bairro de Nazaré, em Salvador, o projeto interdisciplinar foi apresentado, nesta terça-feira (11), mobilizando toda a comunidade escolar e as famílias dos alunos em uma verdadeira volta ao mundo.
 
Resultado da integração entre professores e os cerca dos 500 estudantes do Ensino Fundamental da unidade escolar, o projeto foi marcado pelo protagonismo estudantil e pela troca de conhecimentos entre os alunos. Empolgados com as descobertas que obtiveram nas pesquisas, eles contam que o trabalho de culminância da terceira unidade foi um importante e curioso aprendizado sobre a diversidade cultural de países de diferentes continentes.
 
Vestida com o figurino africano, a estudante Ludmila dos Santos, 16 anos, 8ª série, se dizia “maravilhada” com a oportunidade de representar a África do Sul através da moda e da dança. “É muito interessante aprofundarmos os conhecimentos pára compreender a cultura de outro país que, neste caso, tem semelhanças com o Brasil”. A colega Janaína Souza, 16 anos, caracterizada de vestes árabes, também manifestou a sua alegria: “Somar conhecimentos nos fortalece como estudante e como cidadão”.
 
O estudante Albert Assis, 13 anos, também da 8ª série, deu a sua contribuição ao projeto na parte gastronômica. “Pesquisei na internet um pão de milho típico de Marrocos e arrisquei no preparo. Deu certo a receita, mas acho que os ingredientes não favorecem muito. O nosso é mais saboroso”, compara.
 
Para as organizadoras e coordenadoras da feira, Cintia Percontini e Marilena Laranjeira, o evento foi uma oportunidade que contribuiu para o processo de ensino e aprendizagem e também de aproximação da família com a escola. “Com o objetivo de resgatar a cultura e a história de cada país pesquisado, este trabalho motivou os estudantes à pesquisa e trouxe os pais para a escola, movidos pelo interesse de prestigiar o protagonismo de seus filhos”, observa a professora Cíntia, de Ciências.
 
A dona de casa Conceição Alcoforado, mãe de Ana Cecília, 15 anos, 8ª série, por exemplo, fez questão de conferir o trabalho realizado pelos estudantes e diz ter achado “gratificante” a iniciativa da escola. “Amo a escola pública e um projeto como este contribui para a melhoria da educação. Estou muito feliz com as apresentações”.

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