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Fanfarras escolares abrilhantam Desfile Cívico de Cachoeira
Fotos: Lenildes Moreira
A celebração da data, representativa para a história da Bahia e que dá início às comemorações para o Desfile 2 de Julho (Independência da Bahia), tem como objetivo reconhecer a importância do município nas batalhas travadas pela conquista da Independência do Brasil. É neste contexto que a Banda Marcial do Colégio Estadual da Cachoeira (BAMCEC) participou da ação pedagógica, junto à Banda Marcial de Acupe do Colégio Estadual Castro Alves, do distrito de Acupe, em Santo Amaro; à Fanfarra do Colégio Estadual Gehard Meyer Suerdick, de Maragogipe; à Fanfarra do Colégio Estadual Yeda Barradas Carneiro, de Conceição de Feira; e à Fanfarra do Colégio Estadual Rômulo Galvão, de São Félix.
Integrante da Banda Marcial do Colégio Estadual da Cachoeira há três anos, Joanderson Miranda, 17, falou com orgulho sobre o significado de participar de mais uma edição do 25 de Junho. “É um momento sempre muito especial e emocionante, porque estamos representando a nossa escola em uma ocasião histórica. Sempre fico nervoso, porque é uma responsabilidade grande, o medo de não dar conta sempre assusta, mas no final dá tudo certo e o que fica é a satisfação do dever cumprido de reverenciar a nossa história de lutas”, declarou o estudante, que tocou caixa no desfile, mas também é trompetista.
O regente da BAMCEC, Percival Magalhães, destacou o significado simbólico do desfile para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes da rede estadual. “Saímos da Rua da Feira e seguimos para a Praça 25 de Junho e, durante o trajeto de cerca de uma hora e meia, podemos mostrar aos visitantes e à população de Cachoeira, que hoje se transforma na capital da Bahia, o nosso legado histórico e as fanfarras têm um papel importante neste processo, em especial a do Colégio Estadual de Cachoeira, que completa 82 anos de existência e, ao longo desse tempo, vem contribuindo para que os estudantes tenham conhecimento sobre as importantes lutas históricas para a nossa independência”, pontua.
A importância do envolvimento dos estudantes e das fanfarras nos contextos históricos em pauta também foi ressaltada pela coordenadora dos Projetos Intersetoriais da Secretaria da Educação do Estado, Nide Nobre. “Para além da celebração das independências do Brasil e da Bahia, a participação dos estudantes é uma oportunidade de resgate de nossas lutas gloriosas, que começaram em Cachoeira, no dia 25 de junho, e, principalmente, é a garantia do direito à democratização da arte e da cultura, do direito de manifestação popular nas ruas, que envolve a comunidade e a juventude estudantil. Por meio das coreografias e dos instrumentos que tocam, os nossos estudantes aprendem, na prática, sobre cultura e história, dentro do contexto escolar educacional” .
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