Projeto Parada Obrigatória contribui para leitura e escrita dos estudantes de Juazeiro

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Foto: arquivo pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os alunos do 6º ao 9º anos do Colégio Estadual Jutahy Magalhães, em Juazeiro, estão mudando a relação com a língua portuguesa e, consequentemente, com as demais disciplinas. Com o incentivo do Projeto Parada Obrigatória, criado pelos professores, os alunos tomaram gosto pela leitura, melhoraram a escrita e a compreensão textual. O projeto consiste em atividades direcionadas para a prática da leitura e da escrita, em aulas complementares realizadas em outro turno, aos sábados letivos e feriados.

"Os alunos passaram a ter um bom rendimento escolar em todas as disciplinas”, Marinez Silva Menezes Santos, diretora

Idealizadora do projeto, a professora de História, Marazélia de Souza, conta que percebeu a dificuldade dos alunos na leitura dos conteúdos da disciplina, em sala de aula e isso ajudou a desenvolver o projeto junto ao corpo docente. Para implementar o projeto, os professores fizeram uma “parada” interdisciplinar durante uma semana, para incluir atividades de incentivo à leitura nas disciplinas das áreas de humanas e exatas. “Cada professor trabalhou a leitura, escrita e interpretação textual, para que o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno tornassem significativos, a partir da compreensão da linguagem, estudo e da vivência no seu dia a dia”, explica.
 
Segundo a diretora do colégio, Marinez Silva Menezes Santos, as oficinas trouxeram resultados positivos. “Além de desenvolverem o hábito da leitura e melhorarem a escrita, os alunos passaram a ter um bom rendimento escolar em todas as disciplinas”, destaca. Ela também revela que o projeto envolveu tanto os alunos, que até os familiares passaram a participar das atividades.


 
Além dos muros
As dificuldades superadas hoje servem de incentivo para estudantes de outras escolas da região. Aos sábados, os alunos têm uma missão pela leitura: visitar unidades de ensino municipais, estaduais e particulares, para recontar histórias e partilhar suas experiências. “Eles realizam atividades como leitura dramática, conto e reconto para ajudar outros estudantes que estão passando pelas mesmas dificuldades que eles enfrentaram”, ressalta a diretora da unidade, Marinez Silva.

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