O projeto pedagógico focado na interdisciplinaridade e na aproximação das famílias dos estudantes com a vida escolar dos alunos, bem como da comunidade do bairro com a escola, tem sido um diferencial na trajetória do Colégio Estadual Governador Roberto Santos, situado no Cabula, em Salvador. Durante esta terça-feira (31/3), estudantes, professores, coordenadores pedagógicos e gestores se reuniram em uma das quadras da escola para comemorar o aniversário de 35 anos. O ex-governador do Estado e atual presidente da Academia de Ciências da Bahia, o médico e professor Roberto Santos, foi presença ilustre nas atividades festivas, envolvendo música, dança e competições esportivas.

“O Colégio Roberto Santos é um complexo escolar. Aqui, neste agradável espaço físico, cercado de verde, oferecemos, além do ensino seriado, cursos técnicos profissionalizantes e Educação para Jovens e Adultos (EJA), com uma intensa integração entre as comunidades escolar e local. A participação desta última em atividades, como reuniões de pais, palestras sobre temas diversos e jogos, tem gerado um melhor rendimento escolar, um maior cuidado com as estruturas da escola e uma boa convivência entre todos”, destacou o diretor Adson Moradillo da Silva.

 

O ex-governador da Bahia, Roberto Santos, que dá nome ao colégio e ao hospital público, situado, também, no Cabula, lembra que a unidade escolar ocupou uma importante área da cidade, contribuindo para melhorar a educação do local. “Estou entusiasmado ao ver que os rapazes e as moças desta importante unidade de ensino público do Estado estão muito motivados a construírem um futuro brilhante”, afirmou.

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Ensino e aprendizagem

Com acesso a uma biblioteca informatizada e a laboratórios bem equipados de química e biologia, os cerca de 2.400 estudantes do Colégio elogiam o projeto pedagógico da escola e o comprometimento dos professores com o processo de ensino e de aprendizagem . “Eles dialogam muito com a gente, sempre preocupados com o que estamos absorvendo dos conteúdos dados em sala de aula e sobre a nossa vida em geral”, afirmou a aluna Marina Lemos de Almeida, 17 anos, 3º ano.

 

A colega Izadora Moreton, 16 anos, 2º ano, confirma: “os professores facilitam muito o nosso aprendizado porque eles interagem com a gente, se interessam pelo nosso desenvolvimento escolar. O que me estimula muito, também, são os projetos que participamos, como o da consciência negra, por meio do qual aprendemos uma lição básica: somos todos iguais, independentemente da raça”.  

 

O professor e representante do colegiado, Érico Lira, destacou, ainda, os projetos de integração, como o da Semana da Cultura e o do Uso Racional da Água, e o trabalho realizado com as turmas do 3º ano, voltado para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares.  “Para estes alunos, promovemos simulados regularmente. Acredito que esse sistema tem melhorado muito o índice de aprovação das nossas turmas do 3º ano no Enem”, afirmou.